O Andrade saiu do cartório onde trabalhava, pouco depois das 17h.
Uma segunda-feira, estressante, como qualquer hora.
Fez o contorno pro trás da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, e consteou a lateral do Mercado Público.

Chegando a Praça XV, tropeçou em um dos degraus da pequena escada que dá acesso ao Chalé, e neste momento foi abordado por uma cigana.
-Posso ler sua mão, meu filho?
-Sai pra lá!
-Deixe me ler, vejo algo ruim em seu destino. Você morrerá em um acidente de carro, na próxima viagem que fizer.
-Sai pra lá, mulher.
Andrade, saiu meio assustado, e pensando no que a cigana disse. Mas como não acreditava em premonições esqueceu rapidamente.
Passados alguns dias, ocorreu exatamente o mesmo. Porém com outra cigana.
Desta vez Andrade ficou meio atormentado, e pensando no assunto.
Decidiu procurar outras videntes, ciganas, e todas as outras nomenclaturas do gênero.
Recebeu a mesma resposta em todas: Você morrerá em uma acidente de carro!
A sexta-feira chegou, e Caio, primo de Andrade telefonou.
-Andrade, vamos passar o fim-de-semana em Cidreira?
-Vamos, com esse calor, até marinheiro em terra firma, na bunda sua.
-Certo, então! Amanhã passo na tua casa as 6h15. Me espera na frente do teu prédio.
-Fechado!
Assim que desligou o telefone, Andrade se lembrou das previsões sobre sua vida, mas mesmo assim não desistiu da viagem.
-O que for pra ser, será!
O Sábado, amanheceu, o calor esquentava Porto Alegre, que chegava a seus 36°C no calor de março. Ás 6h17min, o Strada Adventure de Caio, encosta em frente ao condomínio de Andrade. Uma mochila da Mormaii, com poucas coisas, é a bagagem de Andrade.
A Freeway estava lotada. Mas pra chegar na praia, vale!
Não, eu não acredito em premonições... hehehe
ResponderExcluirUé, acabou ou tá fazendo suspense?
ResponderExcluirEu não acredito em premonição, mas tava torcendo pra essa Strada capotar e o Andrade se fuder, huauahuahua