Renato Russo já havia previsto em "Geração Coca-Cola", falou com os gringos, principalmente americanos: "agora chegou nossa vez, vamos cuspir de volta o lixo encima de vocês" eram os filhos da revolução revidando o ciclo natural, em que nós lambemos desde sempre as porcarias estrangeiras. Este lixo se viu voltando, quando a Europa e boa parte do planeta dançou e cantou Michel Teló entre 2011 e 2012.
No Brasil, lugar submerso pela lama, local que perde jovens vidas de formas ridículas e previsíveis, sim previsíveis devido a tantos incêndios em boates pelo mundo, fato tão óbvio que o mesmo Renato da Legião Urbana cantou em "Mais do mesmo" quando falava "E quando tem chacina de adolescentes, como é que você se sente?" Sim, sempre mais do mesmo, era isso que todos nós sabíamos que iriamos ouvir.
Chacina de ídolos destes mesmos jovens, os tais ídolos que perdemos tantos por tão pouco, mortes tão estúpidas quanto igualmente previsíveis. Alguns exemplos: A aids de Cazuza e Renato, o alcoolismo de Raul, e as drogas de Cassia e agora Chorão.
Chorão morreu, a versão real de John Roberto, personagem da música "Dezesseis" também do falecido Renato. Renato descreveu "o nosso Johnny" como o maioral da galera, um cara legal adorado por todos, no fim da música, ele morre por conta de um coração partido, assim como o líder do Charlie Brown Jr. Porém na vida real para Chorão cantou-se "Lugar ao Sol" e não "Strawberry field forever"