terça-feira, 2 de outubro de 2012

Foo Fighters, Hebe e as velhas.

A Hebe morreu. O que todos duvidaram que aconteceria, realmente virou realidade. Esperei passar alguns dias para que todas as piadas, comentários e declarações de amor dos "fãs de artistas mortos" {aqueles tipos de humanos que reúnem toda idolatria do planeta para a mais nova morte entre as celebridades} fossem feitas.

Enfim, eu demorei aproximadamente um dia inteiro para saber da notícia. Demorar um dia para saber de uma morte famosa é muito tempo, está tudo correndo muito rápido que não consigo mais dar conta pela velocidade das notícias. Quando eu comecei a escrever este texto sobre a Hebe, ontem (01 de outubro de 2012) o Foo Fighters era uma banda em atividade, e hoje, quando alguém estiver lendo isso eles já estarão separados.

As notícias caem no Twitter, são lidas, relidas, editadas, comentadas, satirizadas, desmentidas. Alguma fagulha do assunto cai no Facebook, escorre pro Globo.com e só depois que já não é tão inédita, é relatada na televisão. É o mundo com cada vez mais pressa de acabar, e o Marcus atrasado ainda ouvindo as bandas do VMB de 2003 ou 2005, e as velhas "reclamonas" do trensurb querendo se sentar após ficarem 4 horas de pé no culto.

Hebe viveu mais de 80 anos e nunca reclamou por um lugar vago no trem. Gracinha.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

uns livros, uns pensamentos e mais café

Comecei a escrever porque não consegui me concentrar para ler durante o intervalo. Um pouco pelo som alto que toca fora do estoque da loja, e um tanto pelas várias doses de cafeina desta manhã de segunda-feira tediosa, chuvosa e ansiosa.

É meio anormal o único critério para ingressar em algumas universidades seja por meio de redação. Item que por muitas vezes ao longo dos últimos anos fiz por livre vontade aqui no Limão ou Queijo ralado, o hábito de tantas vezes descrever, comentar e opinar fatos aqui.

E o hábito de ler? Onde surgiu isso em mim? De algum momento pra cá em meus dias, brotaram livros inacabados em minha mochila, livros no epílogo em meu armário, livros lacrados sobre a mesa e livros também em aplicativos do celular. Será que o tédio, a monotonia a solidão e o excesso de café trouxeram o prazer em ler, para esse ex-aluno que odiava livros na 8 série?

Enfim, se me virem por aí, podem ter certeza que estarei pensando nas histórias que a morte conta sobre Lisa Memingher, preocupado com os futuros trabalhos de faculdade, ou apenas à procura de um café expresso.

A versão manuscrita e original deste texto, tem introdução e conclusão, e descrito entre 25 e 30 linhas. 

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A felicidade não tem preço


Os meus encontros de terça estão ficando cada vez mais distantes, ultimamente as quartas-feiras-de-feiras estão ocupando o lugar do antigo dia, mas não é por querer e sim pura distração minha.
A única coisa que posso fazer é pedir desculpas para este dia tão lindo e esperar que tal me perdoe pelas gafes ocorridas.

"My girl" No momento é isto que grita bem alto da Televisão e eu cantando bem feliz aqui. 

Primeiramente gostaria de declarar publicamente a feliz fase da minha vida, de bem com os amigos, de mal com nenhum humano, mais próximo de quem eu queria estar, mais afastado de quem merece, fazendo feliz quem me faz feliz, tenho tido a companhia de pessoas que mesmo longe (Em suas casas) conversam comigo durante o tempo fora do ambiente estudantil comum a nós. Nas últimas semanas eu recebi muitas mensagens no celular, apenas besteiras, carinhos e dizeres de "Bom diaaaaaaaa Mateeeeeeeus" "Boa noite meu bem" e risadas gigantes para expressar em símbolos o que estaríamos fazendo se estivéssemos frente a frente. Acho que a minha família está achando que sou louco pelas risadas exageradas olhando para a tela do dispositivo móvel. Pessoalmente não é nada diferente, risadas, guerra de comida, bobagens sem sentido que somente nós entendemos. 
Conversar por mensagens dentro da sala de aula é outra bobagem que fazemos, mas as turmas diferentes impedem nós de levantar e ir conversar pessoalmente, trocando músicas, fotos e mais risadas imensas. Combinando de sair da sala ao mesmo tempo para nos abraçarmos rapidamente e correr pra sala mais uma vez, no intervalo é uma felicidade incomum aos humanos, unidos mais que nunca as gargalhadas por motivos bestas, por motivos que para os outros não seria nada engraçado e as vezes até sem motivo. Como é bom saber que temos alguém que vai rir das mesmas coisas que você, que vai chorar pelos mesmo motivos que você e que vai te aconselhar sempre, e claro, pode contar com você para aconselhar e ajudar também, mas ultimamente esses momentos de fraqueza, que precisam de conselhos, estão sendo bem raros. Resumindo bem, a minha viva tem sido assim: Acordo com mensagens de bom dia, converso a manhã toda, vamos para a aula, rimos a tarde toda, de noite é mais conversas incessantes e na hora de dormir os desejos de que o outro durma muito bem e a expectativa do outro dia. Combinar de fazer a mesma coisa ao mesmo tempo quando se está em casa. 

Não falamos mal das pessoas (Tentamos pelo menos), dançamos e cantamos como se não estivesse ninguém à nossa volta, imaginamos um mundo inteiramente nosso e estamos nele. A inveja não chega perto pela grande quantidade de bom humor e alegria que temos. Sem planos para daqui a meses e anos e sim planejamento para no máximo uma semana. Só tenho mesmo que agradecer a esta amizade, a mais verdadeira, a mais feliz, a mais engraçada e a mais divertida. Porquê não há tempo para chorar quando mesmo na hora de necessidade nós rimos, e rimos muito.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Um dia como os outros

E o Mateus se encontra mais uma vez aqui, para o seu momento de reflexão e vejam só, agora são 10:25 da manhã pelo horário de Brasília e sim, eu estou escrevendo de manhã após muito tempo.
No momento uma calmaria anormal na esquina de casa me assusta pois está um lindo dia, uma bela manhã de primavera neste peculiar inverno Gaudério. 

As eleições estão chegando mas não vou falar delas;
As olimpíadas passaram mas não vou falar delas;
O fim do mundo vem aí mas não vou falar dele;
O café acabou mas não vou falar disto.

Hoje em dia as pessoas se governam demais, hoje em dia planejam demais e acabam vivendo uma vida que além de não gostarem é uma vida monótona, chata e nada divertida. 

O rapaz acorda, toma um café rápido, se veste e sai pro trabalho com um medíocre "tchau" para a esposa que também está na pressa de se arrumar, ele deixa um chocolate para ela, aquele que ela mais gosta, com recheio de morando, como pedido de desculpas e vai. Ela fica ali, querendo mais um abraço, um beijo, um carinho mas com a aceitação de que o marido tem seus deveres fora de casa. Ele compra o jornal do dia na banca mais próxima, passa os olhos por cima para notar algo que lhe interesse, deixa cair alguns papeis sem importância na rapidez que caminha para chegar a tempo de deixar a mesa do chefe arrumada para quando o mesmo chegar.
Ela toma seu banho e um café rápido seguido de uma fruta qualquer, pois ela além de tudo é uma pessoa saudável, se veste e sai de casa também. Ambos apaixonados, ocupados e endividados. O dia passa naquela movimentação normal, ele mimando o chefe e cobiçando o fim do expediente e ela cuidando dos recém nascidos do hospital mais próximo. Adorar o chefe e cuidar de crianças é cansativo, e por isso que no fim do dia, quando tudo acabou, aquele casal chega em casa e não vê animo algum para o amor, o carinho e a paixão que esperam um do outro desde o chocolate deixado sobre a mesa. Exaustos eles apenas pensam em uma ótima noite de sono, tudo que eles queriam era acordar no dia seguinte e não ter que se arrumar para chefe algum, era poder brincar na cama com carinhos e abraços antes de sair dela, se divertir dançando na cozinha enquanto o café passa, à tarde uma ida ao parque, deitar na grama e ver o tempo passar e para finalizar um belo jantar acompanhado de vinho e um ambiente agradável. Mas eles não desfrutam disto à muito, apenas chegam, trocam de roupa, comem algo e se jogam nas cobertas para dormir e esperar mais um dia como todos os outros, chato, triste e sem amor.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

À nossa liberdade


Semana passada eu furei o encontro com o blog e não compareci neste local para descarregar meus pensamentos como o combinado. Na real eu não sei o porque de eu não ter escrito, quando notei era sexta-feira e a terça havia passado.

Vou me redimir tentando escrever algo que preste. Não vou reclamar da vida, não vou adorá-la e nem desgraçá-la.
Um bocado de coisas sem importância aconteceram esta semana na minha vida, coisas como ficar oito dias seguidos sem tomar o café do McDonald's. Posso falar aqui sobre o teorema de Pitágoras, sobre a fabricação de borrachas ou sobre a estátua da Liberdade, posso até falar sobre a Amazônia mas separadamente estes assuntos se dotam de uma total falta de graça, então, vou tentar ligá-los.
O que Café, Pitágoras, Borrachas, Estátuas e a Amazônia tem em comum? Muitas coisas pelo que sei. Acredito eu que borrachas são usadas nas aulas de matemática onde o teorema também aparece, junto a isto está a Amazônia que fornece material para a borracha ser feita, borracha esta que foi usada no projeto da estátua da Liberdade para corrigir pequenas imperfeições num braço ou numa perna mas e o café, eu digo onde ele se encaixa em tudo isso, o café está ali para os artistas da Estátua, para os matemáticos e seringueiros, o café se encontra neste conceito para aliviar a tenção de projetos grandes, de contas infinitas ou teorias chatas, depois do almoço ou no café ele conforta trabalhadores da Amazônia que coletam a borracha usada pelos artistas no projeto difícil e demorado que é conhecido no mundo como a libertação de uma guerra, presente dado de um país à outro, dois países conhecidos no meio artístico. Agora sim está explicado a ligação entre Café, Borrachas, Pitágoras, estátuas e uma mata gigantesca que produz de tudo. Para vocês verem que tudo está interligado, até mesmo aquela formiga que passou despercebida por você hoje está ligada a coisas que nem eu ouso imaginar. Nestes tempos de total confusão nas poluídas cidades do globo em que o café é apenas mais uma preocupação para aqueles que constroem monumentos ou realizam cálculos a nossa única saída é deitar e dormir imaginando o tempo em que a Liberdade era uma escolha.
E não um sonho.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Nossa Crença não vale "de nada".

Estou sentado na minha cama neste exato momento, escutando o aleatório do celular e tentando pensar em algum assunto para mais um post.
A música que toca neste momento é All together now - Beatles e um assunto me veio a mente agora, o polêmico ateísmo.
Tenho a minha filosofia sobre isto, parei para pensar que se algum ateu pratica qualquer forma solidária, de caridade, esta se torna a maior controvérsia de todas, uma controvérsia que faz cada um repensar seus conceitos de bem e mau, pois um ateu fazendo caridade é exatamente isto, é um ateu fazendo o que Deus não faz, é um ateu fazendo o trabalho de "alguém" que todos dizem ser bom e misericordioso mas que não faz metade do que propõe, pois simplesmente, não existe.
Como podem julgar tão mau este meio populacional que está comprovadamente certo? Como podem ter tanto preconceito mediante às inúmeras evidências de que este "Deus", onde todos despejam seus horrores, é na verdade apenas mais um meio de se livrar das suas inúmeras desilusões?
Daí o homem invisível que criou tudo "assim" teve um filho gerado do "nada" que salvou a todos após se Auto-Ressuscitar em um passe de mágica e todos se curvarem a ele, se pararem para analisar a história resumida é esta, é a história que o mundo moderno tanto admira e cultiva até os dias atuais, pois acreditam que o "senhor" poderoso que jamais foi visto é o nosso criador e nos salva de todo mau, mas ao mesmo tempo que ele nos salva, ele nos proporciona o mau pois quem não o segue vai para o dito "inferno" agonizar para toda a eternidade, está meio errado isto, nos deram o livre arbítrio mas não se pode descordar de Deus? acho que está mais para uma prisão mental que, espero eu, nos livraremos algum dia.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Peço desculpas pelo desabafo

Mais uma vez eu me transpasso no tempo e vejo que este post não será escrito para o dia 17/07 e sim para o dia 18/07. 
Com um pouco de sono eu procuro na minha mente mais um inútil assunto para este blog, é verdade não se assustem eu estou com sono sim, tudo porque o último café que tomei hoje foi o expresso do McCafé localizado no Canoas Shopping. Sempre tive a vontade de escrever sobre a casa da minha avó, tão aconchegante e quente nestes dias 'frio-rio-grandenses', mas não acho este o momento oportuno para falar sobre isto.
Tenho notado ultimamente em mim uma coisa que tem se refletido muito nos meus últimos textos, tenho percebido o meu forte pendor a escrever crônicas com lição de moral, com algum aprendizado, algum conselho meu para aqueles que sofrem sabendo que poderiam estar felizes se não fosse um detalhe ou outro. Vejo que estou repassando minhas agonias para cá e fico magoado comigo mesmo por perceber que tenho me lamentado não diretamente mas sim nas entrelinhas destes parágrafos míopes sendo que sempre me gabei por não me lamentar de maneira alguma aos cidadãos simples e gananciosos deste Brasil varonil. Parei então, após ter notado este tumor na minha consciência, para pensar o porquê de eu ter "começado" a descrever as tais angústias nas madrugadas frias e solitárias de um rapaz com idade cautelosa e acabei percebendo que talvez antes (Quando reclamava para o mundo ouvir das pessoas melancólicas que postavam frases de desilusões) eu poderia não ter tido um motivo grande para fazer o tal desabafo, talvez antes as minhas desilusões e medos eram mínimos e agora vejo que o meu temor se concretizou e que esteve comigo ao longo dos últimos meses e fui me dar conta disto a pouco tempo, o problema principal é que demorei muito para me livrar desta cegueira momentânea e que agora talvez não haja mais tempo para se livrar deste mal, não haja mais tempo para esclarecer tudo e fazer os outros verem a minha verdadeira vontade, a minha verdadeira intenção ou talvez explicar o lado certo a se ficar em meio a este tumultuado jogo de ilusões pois uma pessoa ruim só pratica o mau quando pode e quando deseja e não somente quando quer pois quem não pode, não ama de verdade. 

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Siga a certeza e não a vontade.

Lembrei agora que tenho este diário que não é diário secreto pois todos podem ler e que as vezes é legal fazer alguma coisa  além de casa-escola e eventuais passeios. No meu caso o que me diferencia é que eu escrevo besteiras uma vez por semana para ver se me desapego de alguns problemas ou compartilho com um bando de humanos que se prestam a ler estas bobagens os meus pensamentos, gostos e alegrias. No momento já passou da meia-noite, logo, não sairá como um post de terça-feira e sim como um post de quarta-feria (Obvio Mateus) mas eu estou acordado ainda então foda-se não interessa. 
Muitas pessoas me perguntam o porquê de eu falar sobre tal coisa em tal texto meu, e eu respondo que não interessa o assunto, eu não fico elaborando um texto durante dois ou três dias para postar aqui, eu simplesmente paro o que eu estou fazendo, as vezes nem paro, e começo a escrever na hora, já recebi muitas sugestões de assuntos para escrever aqui mas na hora ou eu não lembro ou foi uma péssima sugestão e acabo escrevendo coisas que penso na hora de digitar. No início do texto nem tinha escolhido ainda o tema destas belas palavras, tanto que deu pra notar que estou enrolando o máximo, mas vamos ao que interessa.
Em um breve momento de reflexão que durou alguns segundos entre o fim do último parágrafo e o início deste eu parei para pensar em alguma coisa de fundamento para distrair você leitor. Decidi então falar sobre tudo e nada ao mesmo tempo. Posso falar sobre os banheiros químicos queimados ou não, assim como posso falar sobre a água do chimarrão que acaba de esfriar. Posso entrar também no universo das guloseimas e me gabar por estar comendo uma 7belo maça verde que acabei de encontrar nas dobras das minhas vestes e perceber que das 10 unidades que comprei restou somente esta, uma única, sozinha e deliciosa bala de maça verde que saciou a vontade que eu estava de comer doce. Além de falar sobre banheiros, água morna que não me serve no momento ou bala de maça verde eu posso chegar no assunto tecnologia, chegando no assunto tecnologia eu posso falar sobre música e posso enlouquecer pensando em como o Renato Russo (Morto a muito tempo) pode estar resmungando na minha cabeça suas poesias lindas sendo que ele está morto e muito bem enterrado. A tecnologia veio para facilitar a nossa vida ou para enlouquecer ainda mais a mente gananciosa, hipócrita e idiota de pessoas que não veem que muitas vezes que a felicidade pode ser encontrada nas coisas mais inesperadas possíveis, as vezes o que a gente pensa pode ser certo dentro do nosso mundo, mesmo com todos contra e dizendo o inverso do que é certo para nós. Mas uma coisa eu posso afirmar com total segurança, se estivermos realmente errados um dia a verdade aparece, um dia daremos razão aos amigos que tanto nos alertam, na hora certa veremos que o caminho é outro mas essa hora e esse momento podem demorar e essa demora pode acarretar consequências muito ruins para o nosso bem estar assim como podemos perceber o tempo que foi perdido e deixado de aproveitar com as pessoas, os amores e a vida que realmente merecia nossa atenção. Perceberemos que os momentos mais felizes são ao lado de quem sempre foi verdadeiro com nós, com quem sempre ficou junto da gente e com quem sempre nos apoiou e nos aconselhou, com as pessoas que nos ajudaram, que nos mostraram o caminho certo a seguir nos fazendo perceber que a decisão que tomamos era errada. 
Lógico que coisas assim são difíceis de aceitar, é difícil sim colocar na cabeça uma coisa que achamos errada por achar que vamos nos arrepender, mas deixar de lado a opinião dessas pessoas nunca é uma boa escolha, afinal o seu lugar deve ser ao lado delas e o tempo jogado fora onde a ignorância te cegou e fez com essas pessoas se magoassem com você, pois elas não vão mais poder sentir o seu cheiro nem te abraçar como antes, nem ao menos pensar em você como pensavam. Nunca deixe de amá-las pois pode não ter sido tempo perdido para você, mas para as pessoas que sempre estiveram ao seu lado foi, não deixe que te desvalorizem e nunca te humilhe pois de repente o seu lugar  é ao lado de quem hoje, você não escuta.

terça-feira, 3 de julho de 2012

O nosso diário.

Faltando 19 minutos para trocar o dia eu começo a escrever, no momento escuto Samba de verão - Caetano Veloso. Acabo de tomar uma xícara ótima de café em calda, sim, em calda, este que vos fala conseguiu a façanha de derrubar quase todo o açucareiro dentro da caneca,  enfim.
Não estou com muita concentração pois no momento minha mãe esta falando bem alto nos meus ouvidos, o assunto não é comigo mas né. 
Queria falar sobre o tempo, será que é verdade o que todo mundo fala? O tempo realmente resolve tudo? O tempo realmente é o melhor remédio? As vezes chego a pensar que não, tantos problemas como ter doze minutos para terminar este texto, tantas decepções que nem convém citá-las. A vida das pessoas sofre mudanças extremas de um dia pro outro e todos tem a mania de colocar tudo na conta do tempo, será que o tempo não está muito sobrecarregado? De repente ele não dá conta de todos os pedidos, de repente ele não consegue ser realmente o remédio para tudo, e nós, simples mortais em busca da felicidade ficamos esperando uma ajuda que talvez nunca chegue. Talvez o tempo seja somente mais uma forma de descontar nossas angústias, uma forma de nos livrar de assuntos mais constrangedores, uma forma que procuramos sempre quando necessitamos de uma ajuda externa para os inúmeros problemas que atacam secamente a mente de cada pessoa neste conturbado planeta de hipócritas que só pensam em si mesmos e as vezes esquecem até das pessoas mais próximas e amadas, o tempo as vezes não é a solução mais eficaz, digo isso com total segurança, o tempo pode ser somente um diário espontâneo que  adquirimos para que possamos dizer a todos que estamos bem quando no fundo mesmo não estamos, o tempo as vezes não ajuda como as vezes colabora um pouquinho que seja, mas tem uma coisa, o tempo não acelera nem retrocedo, o tempo é sempre o mesmo, tanto que não foi ele que fez sobrarem ainda dois minutos, foi a minha força de vontade em continuar escrevendo, com a minha determinação em conseguir o que quero, porque nem sempre podemos colocar a culpa em um dito tempo.

sábado, 30 de junho de 2012

Luciano Huck, Facebook e 7.000.000


Alexandre, Aline, Bruna, Caroline, Daniela, Fabiane, Gabrielle, Jéssica, Leonardo, Letícia, Melina, Mauro, Paloma, Roger, Sabrina, Suzele, Victor, e mais aproximadamente 7.000.000 milhões de pessoas, 'quase' Sete Milhões curtindo o Luciano Huck no Facebook.


Mark Zuckerberg criou o Facebook com o dinheiro do brasileiro rico e a idéia dos irmãos remadores de Harvard para as pessoas ficarem curtindo o Luciano Huck??? Isso não têm lógica alguma! A timeline é podre ao natural por estarmos no Brasil (já falei sobre isso em outro momento) e ainda precisa por a tarde da Globo junto com os memes (mal-utilizados) e junto com as atualizações de como você se divertiu bebendo na noite passada??? 

Neste parágrafo, eu queria deixar um abraço solidário à Jack Dorsey (criador do Twitter) [que eu acho melhor que Facebook], um abraço muito solidário, pedindo desculpas pelas pessoas que usam o Facebook como se fosse Twitter. Isso irrita demais as pessoas sensatas que sabem a funcionalidade correta das duas redes sociais.

Então me dizem que no Facebook tudo é atual, só gente de nível, galera de classe, gente elegante, fina, educada e com noção. Eu paro e lembro do cabeçario do perfil dos meus amigos:
- estudante na empresa Férias
- estagiário na empresa Estagiário
- trabalha na empresa Empresário
- estudante na escola em 1º ano

Bom, Este parágrafo é mais um dedicado à abraços, um abraço sincero, a cada ser humano que me adicionou no facebook, completamente sem motivos, sem me conhecer, ser nunca ter vindo falar comigo, ou ao menos me cutucar, e que também nunca virá até aqui ler este texto, deixo este abraço a lá: vá com goku, pois provavelmente te exclui! Um pena, pois não verei mais suas atualizações de o quanto você ama seu time no dia em que ele perde (isso vale para todos os amigos) ou o quanto seu domingo será tedioso, além das fotos no colégio com efeitos do picasa, afinal, no facebook só tem gente muito da hora.

E mais.. Um: Pênis bem grande Foda-se pra quem vai responder "O Feice é meu eu posto o que eu quiser" Não! Você está errado, você mantem uma conta no Facebook para agradar seus amigos, e eles não gostam disso, mantenha a compostura, e pare de curtir o Luciano Huck.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Canções da nossa vida

"Você é linda, mais que demais." É com essa frase tocante que eu começo a crônica de hoje. Alguém nunca escutou a música de onde esta frase foi tirada? Alguém nunca contou-a? pois é, acho que essa é uma das frases mais conhecidas no meio "Músicas que nós com certeza já escutamos". Este meio é muito discutido, existem músicas que nos fazem lembrar de momentos bons, de momentos ruins e de momentos que marcaram, existem músicas ou trechos que nos fazem ficar pensando em algo ou alguém, ou então as músicas que nos fazem parar para analisar a letra e nos levam a uma história de amor, ódio ou comédia. Muitas músicas nós cantamos somente por gostar da melodia ou da banda em si e não nos damos conta da profundidade ou da simplicidade delas, se você parar para analisar algumas letras vão ver que não passam de meros desabafos, ou de desejos contidos ou ainda do relato de um evento acontecido a muito mas que na cabeça do compositor foi a pouco, tão bom e marcante que a pessoa acaba não deixando, não querendo que esta memória envelheça. Compositores esplendidos se foram deixando composições que eu, mero cronista, nunca ousaria compor, nunca me imaginei fazendo uma música, não sou músico e sim escritor, colocar um ritmo, um tom, um sentimento em meio à palavras não é para qualquer um, demonstrar seus sentimentos, suas vivências em palavras é fácil para a grande maioria das pessoas, mas transformar isto em musica vai muito além. Confesso que nos últimos tempos eu não tenho conseguido viver sem música, café da manhã, almoço e café da tarde são regados ao som de Beatles, Elvis e Barão Vermelho quase sempre, lógico que escuto muitas outras bandas e artistas mas essas(esses) estão com certeza no topo da minha lista. 
  Tenho pena dos funkeiros, realmente pena, nenhum outro sentimento pode descrever o que eu sinto perante eles, mas enfim.
Escuto diariamente Rock, mas não deixo de me aventurar pelos campos da MPB, ou pelos bosques do Reggae. No momento estou cantando bem alto uma das músicas mais conhecidas da história, pelo menos na minha visão dela, no momento a música "Hey Jude" encantada pelos Beatles está tocando bem fundo na minha mente por meio do fone, digo encantada pois esta é uma das músicas que não são somente cantadas e tocadas, esta é uma das músicas que nos encantam, que nos fazem relaxar e mergulhar em pensamentos lindos em meio a conturbada vida no globo terrestre. Termino aqui deixando bem claro que cantar espanta sim os seus males e digo que muita eficácia pois os melhores perfumes estão nos menores frascos não é mesmo, cante, dance, ria, viva intensamente as melodias que a vida esta te proporcionando pois os cantores se vão mas as canções ficam.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Nossas decepções, nossos medos e nossas alegrias


Texto este será dedicado as três “coisas” anunciadas no título. Nossas decepções estão ligadas aos nossos medos que estão ligados as nossas alegrias, ou então, as nossas alegrias estão ligadas as nossas decepções que estão ligados aos nossos medos, a ordem dos fatores altera sim o resultado das coisas, altera sim o seu bem estar assim como suas escolhas.

As decepções estão presentes nas nossas vidas o tempo todo, desde as menores, como não comer a sua bala preferida, até as maiores, como descobrir que uma pessoa querida pode não ser tão querida assim, os nossos medos também estão ligados as decepções, como ter o medo de perder a pessoa amada meio “assim” do nada. As alegrias de certa forma também estão ligadas as decepções. Se apaixonar e ver a pessoa todos os dias é uma alegria imensa, mas também possuir uma alegria dessas e ter a decepção de saber que aquela pessoa, a que te faz feliz e a que te faz bem e ser verdadeiro. Saber que ela (“A” pessoa) não é mais sua ou talvez nunca foi ou nunca será.
Nossas alegrias (Comuns na minha vida) são extremamente importantes para que tenhamos os ditos “Amigos, amores e irmãos”. Afinal são eles que provocam-nas , afinal a verdadeira razão das nossas alegrias, das nossas decepções e dos nossos medos são essas pessoas, as principais alegrias são vividas com elas, momentos felizes são compartilhados e lembrados até hoje, sempre, decepções também são sofridas com eles, desde as menores até as piores, por fim tem os medos, os medos que tanto nos preocupam, o medo de perdê-las, o medo de que elas se afastem, o medo de nunca tê-las para si novamente.

domingo, 17 de junho de 2012

Não passe pro passado

 Que a vida é um grande ciclo todos já sabem, e eu já devo ter tratado do assunto algumas vezes na vida útil deste blog. O ponto que quero tocar é, o porque deste ciclo? Por todos os cantos é completamente normal ver pessoas conformadas com o ciclo da vida, aquele velho papo de que tudo na vida é passageiro, e nada é para sempre. Então eu me pergunto: Porque a conformidade?

Não seria muito melhor  poder conviver rotineiramente saindo para tomar uma cerveja com o colegas do ensino fundamental? A vida seria deveras melhor se continuássemos convivendo com os colegas do ensino médio após o terceiro ano. Onde eu assino para poder trabalhar para sempre com os bons amigos que fiz em empregos anteriores? Como faço para manter os atuais exímios colegas sempre por perto?


A vida assim como é, não passa de uma decepção. Ter as lembranças na memória é o caralho! Ideal seria manter e acumular este ciclos, gerando muito mais histórias. Como eu não sou dono do mundo ainda, quando terminares de ler este texto infelizmente tudo continuará igual. Você na ilusão de que seu próximo namorado será melhor que aquele antigo e perfeito amor de verão da adolescência, e eu na esperança que os próximos carnavais sejam melhores do que os que já passaram. 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Nós, vós eles.

Nesta QUARTA FEIRA,vejam bem, quarta-feira, eu escrevo mais uma vez para este humilde blogger do sul do Brasil. Sim sim eu sei que não postei ontem, mas levem em consideração que eu estava cantando Beatles e Barão Vermelho. 
Vou então começar a focar no meu assunto, que neste texto não será sobre comidas e guloseimas, embora eu talvez não resista até o final pois no momento (17:54h) eu estou degustando o eterno sonho do Chaves.
Estou sentado neste momento de frente para o vidro que dá para a cozinha da minha casa e me vendo no reflexo do mesmo parei para pensar se a visão física que eu tenho de mim é a mesma visão que as outras pessoas tem e vice-versa. Será que o meu rosto é visto por mim do mesmo jeito que a minha mãe o vê? Será que cada pessoa me vê de um modo diferente? Estas respostas não serão respondidas nunca pelo que imagino. Fico pensando se nas minhas fotos eu me vejo de um jeito e os demais seres humanos vêem de outro, pois se pensarem bem a nossa imagem é vista por nós somente em um espelho ou em algum reflexo como o desta ocasião, então será que os nossos olhos conseguem nos enganar a tal ponto? Será que o nosso cérebro é tão desenvolvido que o Ser humano ainda não descobriu tal informação?
Como podem notar a minha mente em si é muito estranha, o que leva a um garoto de 16 anos ficar pensando em como ele mesmo se vê ou se as pessoas o enxergam de uma maneira diferente da dele mesmo, essas perguntas não mudarão nada em sua vida, só acarretarão muitas dúvidas numa cabeça que já tem que se preocupar em não deixar o arroz queimar ao mesmo tempo em que responde os amigos no MSN e controla as músicas que tocarão nos minutos seguintes. Claro que eu tenho sim um intuito positivo em querer saber essas coisas, pois com essas respostas eu terei mais um assunto para tratar no café da tarde ou nos momentos de silêncio onde os conversadores procuram em suas limitadas mentes um assunto comum, interessante e discutível. Eu terei, nessas horas de extrema confusão um assunto inteligente para se tratar, terei um assunto na manga, pois sempre, sempre mesmo, é ruim ficar sem assunto com as pessoas, é ruim ter com quem conversar mas não ter o que conversar, embora falar sobre a visão de si mesmo não seja um assunto muito legal, este é um assunto diferente e eu gosto de coisas peculiares. Passaram-se exatos 27 minutos desde o início deste texto, vinte e sete minutos em que eu tomava o resto do suco de laranja do copo, confesso que eu estava muito afim de tomar uma xícara de café, mas teria que esquentar e no momento a preguiça me deixou aqui. Acabou assunto, acabou o sanduíche de presunto, acabou a preguiça e por esses fatores eu estou me retirando e indo para o ambiente gastronômico da casa, pois sem preguiça eu consigo esquentar a cobiçada xícara de café.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Que é para eu cuidar, que é para eu amar.

Este texto vai para todos que estão comigo no meu dia-a-dia, todos que convivem comigo e me aturam. Os verdadeiros irmãos e a verdadeira paixão que estão presentes na nada calma vida de um estudante de dezesseis anos quase completos, com muito pra viver, muito para aprender e muito para rir com todos os detalhes que fazem com que tardes de sol virem uma diversão digna de ser lembrada para sempre, e ser admirada por todos, pois nem todos tem o privilégio de ter amigos como os meus, de serem amigos dos meus amigos, das minhas paixões, dizem que muitas vezes as paixões passam, que as paixões são de momento, mas acredito que sempre serei apaixonado por todos. 
Boas lembranças são feitas de bons momentos, risadas dadas, brincadeiras a parte. Fotos tiradas são apenas marcas de um instante, mas isto não quer dizer que tê-las seja ruim, pelo contrario, as fotos são a principal recordação de momentos inexplicáveis, mas nada como a lembrança. As vezes fico pensando como seria a vida sem as minhas amizades, que em particular são perfeitas, criticas sim, mas não serão elas que farão eu desistir dos verdadeiros amigos, dos verdadeiros amores e dos verdadeiros irmãos.
Frases feitas nunca expressaram o tamanho amor que eu sinto por essas pessoas.
Pais, avós, avôs eu nem citarei, porque esses são melhores amigos por natureza, assunto esse que tratarei em outro texto.
Dedico este parágrafo para o meu irmão, meu melhor amigo, acima de todos, sempre com brincadeiras que outra pessoa, seja vidente, padeiro, escritor, seja quem for, nunca entenderá. As nossas brincadeiras e idiotices pertencem exclusivamente a nós, loucos aos olhos de muitos, engraçados aos olhos de outros, irmãos aos olhos de todos, me compreende, me repreende, me ensina, me ama.
~Abalo emocional~
Este parágrafo eu dedico a cinco pessoas em especial (Ellen Scherer, Larissa Banaletti, Jacke Patrocin, Leonardo Oliveira e William Cabral) certo de que não tenho palavras para a representação deles. São irmãos que eu escolhi, vai muito além do sangue, muito além de uma simples amizade, amigos que sei que posso contar sempre que precisar, e sempre que pedirem minha ajuda farei de tudo para que ajudá-los, tudo que esteja em meu alcance ou até além disso.
Colegas, conhecidos, eu tenho muitos, mas amigos são poucos, embora sejam os melhores que alguém pode ter, alguns podem não compreender o quanto essas pessoas são realmente importantes pra mim, não sabem o quanto são verdadeiros comigo, e o quanto eu os amo. Pessoas como a Jasmine e a Vitória, a pouco na minha vida mas como se já estivessem a muito ali, rindo, correndo, gostando. Pessoas como a Luiza e o Juliano também entram nesta seleta lista, sempre com bom humor e um sorriso lindo no rosto.
Nesses últimos dezesseis meses, para ser bem exato, que conheci a maioria dos citados acima, a minha vida melhorou de uma maneira inexplicável, melhorou de tal forma que eu não sei como não havia conhecido-os antes, é tão bom estar com eles, é tão legal conviver com eles, é tão gostoso amar eles.
Embora algumas eu conheço a pouco, pouco mesmo, parece que elas (Jasmine e Vitória) fazem parte da minha vida a muito, coincidência? Destino? Não costumo pensar por este lado, pra mim é algo além disso, não sei explicar, quando que eu iria saber que uma abordagem depois da aula daria nisso, daria em caminhadas de manhã cedo, risadas exageradas, sem muito motivo, mas tenho certeza de que rimos mais por sermos tão felizes, as vezes o acontecido é só uma deixa para expressar o quanto nos gostamos.
Não sei como será daqui a um ano, dois anos, cem anos, só sei que é para esses que dedico minhas palavras, é para todos citados que tomo minhas decisões, é para esses aí que eu peço conselhos, que eu dou (Na maioria das vezes) as opções e a minha opinião. Colegas não são amigos, gostar não pode ser confundido com amor nunca. 
Coisa mais linda é ver os amigos após um fim de semana sem eles, poder abraçar, poder dizer tudo de bom, compartilhar um pacote de balas, dividir alegrias, amar sempre, se declarar, jogar, brincar, machucar, realmente se divertir.
Deixo bem claro a minha emoção após escrever tudo acima, deixo bem claro que a emoção me tomou. Sempre amando-os, respeitando-os, divertindo-os. Tombos são caídos, mas após as risadas vem a mão que não deixa de ajudar, vem a amizade em primeiro lugar, após todos esses dias vividos, todas as risadas dadas, todos as alegrias compartilhadas, depois de tudo isso nós iremos estar rindo de tudo, estaremos nos emocionando por causa das mesmas músicas, estaremos ajudando os mesmos amigos com os mesmos tombos.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Sobre coisas que não cabem na mala.


O Anna Karenina pra ler durante a viagem a gente arruma um cantinho onde colocar. Leva na mão, se for o caso. Com a saudade não tem jeito, ela ocupa espaço demais. O quarto e a sala. A tendência sempre é piorar aumentar. Se não tiver espaço na mala, a saudade vai dividida. Um pouco vai em cada página do livro, outro pouco vai no Death Cab como trilha sonora. Nas cidades que vão passando. No mapa. Às vezes o peso da saudade diminui, a cada quarto de hotel. Mas se for passar a noite sozinho, o resultado é mais peso pra levar pela manhã, acredite. Mas, ei, não é bem assim. Harrison me disse que todas coisas devem passar. O tempo não para nem quando estamos na estrada. Ele passa. E o destino chega. E eu só vim porque o amor também não coube na mala.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Yes we can't

Esta crônica minha será diferente assim como o último e odioso texto de meu querido irmão. A primeira coisa que escrevi foi o título e o resto virá "assim" meio do "nada".
O título que me veio foi espontâneo, e está bem grande ai em cima para vocês desfrutarem dele como quiserem.
Ao som de 'Pouca Vogal' eu vou escrevendo aqui sem nenhum puto assunto na mente, um texto de inglês para traduzir e um pouco de "Deslocamento na esfera" pelo fato de eu ter acabado de acordar de longas duas horas de sono após a aula alegre e muita bala de goma azeda.
É, hoje foi um dia especial mas não por alguém ter me dado a mão e não ter pedido nada em troca e sim por ter comido uma das 'Guloseimas' mais incríveis já desenvolvidas pela indústria viciadora das balas, chiclés e derivados. Aquilo é viciante de verdade. Nada como começar a tarde com as tais e enfrentar quatro horas em uma sala de aula com gostinho de quero mais.
Coincidências incríveis estão acontecendo ultimamente na minha vida, tão grandes como estar comendo/tomando a mesma coisa que outra pessoa no mesmo momento, hora e gosto, sem estar combinado e sem ser uma coisa muito comum.
Coincidências assim estão me fazendo pensar outras coisas, mas isso é assunto para outro texto.
Agora vou deixar bem claro publicamente a minha extrema dificuldade com uma matéria escolar, tenho uma dificuldade enorme com inglês, tanta dificuldade que daquele texto falado anteriormente eu traduzi apenas três linhas, de vinte. Mas as dificuldades estão aí para serem superadas.(Tudo bem isso foi somente um desabafo, voltemos ao foco).
Embora não tenha muito foco esse meu texto eu continuarei escrevendo, como se ele fosse um texto de inglês à ser superado.
Se eu fosse presidente esse país seria um caos, acho que se eu fosse presidente eu liberaria a nudez nas praças e ambientes públicos, se eu fosse presidente os Doritos seriam prioridade na sexta básica brasileira, se eu fosse presidente fundaria uma instituição de apoio aos cachorros, gatos e javalis desamparados, pobres animais, vagando pelas vielas, se eu fosse presidente declarava guerra contra todos os políticos, se eu fosse presidente eu diria para as pessoas aproveitarem mais as "coincidências" da vida, de repente elas valem a pena (se é que me entendem)e por fim, se eu fosse presidente eu desenvolveria uma bactéria capaz de deixar as pessoas mais propícias a serem divertidas, alegres, felizes e com maior facilidade em aprender outros idiomas, porque se não o inglês seria uma peste na minha vida para sempre.

domingo, 27 de maio de 2012

Mentiras, Feriados e Ódio

Venho comunicar que a partir deste texto, acabou a sessão faceirice deste blog. Pelo menos de minha parte. Já se foram anos falando coisas boas, sentimentos, coca-colas, verões e sorrisos. Tenho visto nos novos escritores, principalmente no meu co-irmão Mateus, está comédia (que é necessária) em assuntos que já expandi minhas opiniões para todos em diversos posts e diversos assuntos. Portanto é hora de retirar um atacante, colocar  outro volante, e acabar com este futebol alegre e sobretudo faceiro.

--//--

Eu odeio crentes. Eu odeio religiosos de todas as religiões. Eu odeio tudo ligado a religião. Religião é uma invenção humana, feita para pessoas acreditarem em mentiras. Eu odeio música gospel. Eu odeio santos e odeio pessoas que acham que rezas resolvem mais que atos. Eu odeio o papa. Eu odeio ilusionistas. Eu odeio pessoas que tratam um livro como se fosse resolvedor de vidas, e dono da verdade.

Eu odeio política. Eu odeio o fato de ser obrigado a votar, isso nada mais é do que produzir prova contra si mesmo. Eu odeio propagandas políticas. Eu odeio o Prefeito, o Governador, seus senadores, deputados, vereadores e assessores. Eu odeio a presidente.

Eu odeio este orgulho gaúcho babaca por uma guerra que perdemos.
Eu odeio churrasco de quem não é gaúcho. 

Eu odeio Harry Potter. Eu odeio a Saga Crepúsculo. Odeio ambas porque fazem as pessoas se tornarem ridículas, fazem as pessoas pararem no tempo. Fazem adolescentes parecerem crianças e fazem crianças parecerem adolescentes. Fazem simples atores e atrizes, se tornarem super-heróis.

E agora lhes digo o que provavelmente só eu neste país odeio. Eu odeio feriados, principalmente religiosos, que fazem o país parar sem motivo. Eu odeio o natal e a páscoa que fazem o esforço das pessoas irem todo para o Papai Noel e o Coelhinho.

Eu odeio o que eu quiser odiar.


terça-feira, 22 de maio de 2012

Desfrute mais, ame mais, queira mais.

Hoje é um novo dia de um novo tempo que começou, 22 de maio de 2012 este feliz, próspero e vulgar blog está completando os seus poucos três anos de existência. Muitos textos foram publicados nesta bagaça até o momento, mas eu (Mateus Duarte) estou comemorando pela primeira vez como escritor contratado, positivo e operante. 
Já parabenizei o meu recinto literário semanal então vamos ao que interessa:"O texto em si"

Estou aqui para expressar em palavras, letras e sílabas a minha paixão oportunista por três coisas em especial, não diria coisas mas sim "Bens que o ser humano me proporcionou", e digo que o ser humano só serve para poucas coisas, uma delas, generalizando é claro, é ter a incrível capacidade de criar junções de sabores que me agradam muito. Uma delas é com certeza uma das maiores invenções dos humanos dentre todos os séculos que se passaram, a nossa raça teve a maravilhosa sabedoria de conseguir fazer bactérias vivas se transformarem ainda vivas em "Yakult", quem não fica com um enorme sorriso no rosto quando está prestes a tomar um copinho de Yakult? Quem não gosta de Yakult? Quem nunca ficou triste em derrubar os Lactobacilos vivos, ou até quem nunca ouviu falar em Lactobacilos vivos.

Outra das três divindades que os Humanos criaram foi o salgadinho de "queijo nacho" mais conhecido como Doritos, tudo bem que é uma marca mas as melhores coisas do mundo são conhecidas por suas marcas, ou você fala refrigerante de cola ao invés de "Coca" ou fala creme de chocolate ao invés de "Danette" as marcas são feitas para isso, para poupar saliva e para identificar o seu produto como uma das maravilhas do mundo, Mas Doritos, assim como Yakult é conhecido por este nome por ser extremamente delicioso, salgado, viciante.
Por último mas não menos importante está o Chocolate, seja meio amargo, seja ao leite, seja cremoso, seja maciço, seja recheado, não importa, é chocolate e pronto, mais um bem que a humanidade criou, ver um filme com pipoca, chocolate e uma 600 de Coca ou uma Fruki de garrafa, são coisas assim que fazem as nossas vidas serem mais especiais do que já são, são coisas assim que precisamos no dia-a-dia, ou você conseguiria viver sem suas bobagens que engordam e ter uma alimentação a base de barrinha de cereal, arroz parboilizado e suco de uva natural, darei uma dica pra você que vive de verdes e não desfruta de um pastel sábado a noite, darei uma dica a todos vocês que preferem comer folhas lavadas, e frutos picados, se fossem vocês eu levantaria a vossa bunda magra da cadeira e iria agora no mercado mais próximo comprar coisas que gente de verdade come, comprar coisas que te façam felizes.

sábado, 19 de maio de 2012

Doentes canções de ninar


Eu estou saindo de minha gaiola, e estou indo muito bem. Devo estar triste, tudo isto começou com um beijo. Como foi terminar assim? Foi apenas um beijo, agora eu estou adormecido e ela está chamando um táxi, enquanto ele está fumando. Eles vão para cama e meu estômago está doendo. Eu não posso olhar isto está me matando. Ciúme, transformando santos em oceanos, nadando por doentes canções de ninar sufocando em seus álibis. Mas é apenas o preço que eu pago abra meus olhos.

Dancei como o diabo quando ela me deixou ir, temos um novo lugar, a televisão esta ligada, e eu desligo e sorrio.  Jennifer, você sabe que eu sempre tentei de tudo antes que você dissesse adeus. Deixe o Bourbon na prateleira, eu beberei sozinho.  Querida você não ve que não estou satisfeito até te abraçar?  Mas você não tem tempo pra isso e aquele sino desafinado não para de tocar. Jennifer, me diga onde eu fico? E quem é aquele outro cara segurando sua mão? Você sabe que eu sempre tentei. E eu nunca gostei do seu cabelo ou das pessoas que você anda. Eu te amo pra sempre


Quero te levar a um show, é a meia-noite hoje e se você conseguir guardar um segredo: Eu tenho um cobertor no banco de trás da minha mente e um pequeno espaço que fica logo abaixo do céu.  Eu dirijo rápido. Você está com uma saia incrivelmente curta. Deixe-me tirar um pouco mais da sua mente, há algo na minha cabeça. Nós éramos uma coisa tão boa. Conserte essas coisas que eu machuquei, faça isso sumir! A maré que quebra não pode esconder uma garota culpada, com corações ciumentos que começam com brilho e cachos. Eu a vi desaparecer.  Bem, meu amor, você pode guardar um segredo?

Nós demos uma caminhada aquela noite, mas não era a mesma coisa, nós brigamos na passarela no meio da chuva e ela disse que me amava, mas ela tinha um outro lugar pra ir. Ela não pôde gritar enquanto eu a segurava. Eu jurei que eu nunca a deixaria ir!
Não há motivo para esse crime, Jenny era minha amiga

História contada respectivamente nas músicas:
"Mr. Brightside, Leave the bourbon on the shelf, Midnight Show e Jenny was a friend of mine" The Killers

quinta-feira, 17 de maio de 2012

O quase-inverno.

Está aberta a temporada de casacos, cafés, vinhos, pés gelados, versões de On the Road para (re)ler e discos antigos para escutar. Afinal, hão de concordar que o último mês de outono já é, para nós sulistas, o começo do tão aguardado inverno.
E é inevitável, com a chegada dele, a chegada dessa dor cinza que deve durar até setembro, dessa dor fria que congela mãos tímidas. Não há companhia momentânea que esquente. Nem os transeuntes no calçadão às 7:30 da manhã, nem aquele carinha interessante que toca Neil Young em algum lugar à 1:43 da madrugada. Nada tem calor.
É uma dor fictícia. É um vazio, e sentir esse vazio é paradoxal. Entendam-me, não falo de uma dor depressiva ou algo assim, apenas de uma consequência do inverno, como tantas outras, como aquelas descritas na primeira linha. Essa solidão que transforma tuas noites em monólogos.
Mas te digo que tudo continua indo bem. Garrafas de Bourbon serão bebidas e romances serão alugados e devolvidos sem serem vistos, e assim vamos superando as manhãs pelo calçadão e noites com covers de Neil Young.
E setembro tá quase aí.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Às nossas mães


Domingo dia treze passou e o ingrato não falou nada sobre as Maria's, Tânia's e Valquiria's denominadas Mães. 

Imagine como seria péssimo não ter ninguém para brigar com você ou ajeitar seu cabelo ruim, pense como seria ruim não ter alguém para lembrar de comprar seu Danoninho ou sua escova de dentes do Bob Esponja. A pessoa mais importante na vida de todos e tem gente que não a tem, que à perdeu, e há pessoas que ainda reclamam porque seu refrigerante está sem gás.
Já observei muitas vezes que todas as mães tem manias distintas, minha avó por exemplo (Mãe da minha mãe) tem a conhecida e as vezes irritante mania de assoviar enquanto cozinha, mas não falo nada pois deve ser algum tipo de simpatia que ela faz por que "O feijão da minha avó é de outro mundo". Ou então a minha mãe (Filha da minha avó) tem a mania de nunca estar com seu celular nas horas que precisa, imagina se cai uma bomba atômica e eu não posso ligar pra ela e avisar pra alguém recolher a roupa do varal, outra coisa que já percebi na minha mãe é a insistente mania de ter que recomendar tudo umas 1685 vezes seguidas e não parar até o filho ingrato que está bravo com ela gritar que já entendeu tudo a partir da terceira vez. Mas não vão ser os assovios irritantes nem as recomendações incessantes que farão eu deixar de amá-las, não será isso que fará eu mandá-las para um asilo para que elas passem a base de gelatina e frauda geriátrica.
E com todas as suas manias, todos os seus prendedores e detergentes, com todos os seus sorrisos por conseguir irritar quem normalmente irritaria ela, eu desejo aqui um ótimo século das mães, porque todos os dias, de todos os meses e anos é dia das mães e como muitos dizem: "MÃE É PARA SEMPRE"  

domingo, 13 de maio de 2012

Fins de semana com menos cachorras rebolando

Ai tu chega na sexta-feira em casa fulo da vida.

Primeiramente por não ter estudado e ter de trabalhar sábado, e também por ter que trabalhar no sábado por não ter estudado.
Muitos, mas muitos jovens estão saindo pra balada, para o alcoolismo semanal, boates, danceterias, músicas eletrônicas, muita sorrelfa e socapa exalando de Novo Hamburgo à Porto Alegre, de Campinas à Itu, de feira de Santana à Salvador.



Fora das danceterias, boates, e motéis disfarçados com musicas eletronicas, existem outras pessoas que por eliminação não estão no agito. E é ai que eu me refiro: Porque nas sextas e sábados as rádios tocam musicas de balada, se as pessoas que vão pra balada não estão ouvindo rádio? Será que é complicado entender, que talvéz as pessoas que não saiam à noite, não gostam de sair à noite? Se vou ficar em casa, trabalhar no dia seguinte, gostando ou não da vida noturna, o que eu quero é não lembrar de dance, tunch-tun, cachorras rebolando até o chão, whisky com energético e derivados.

E quando te perguntam? Tu sai? Tu vai pra balada? Por que não? Tu é solteiro! Tu é novo!

Mas e tu que é inconveniente? Por que não te mata?

---//---

Por um mundo com menos baladas, e mais madrugadas de poker com café, domingos de família sem ressaca e  com mais amigos ao invés de cachorras na boquinha da garrafa.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

"Tenho andado distraído."

...Vamos de novo.

Já perdi a conta de quantos rascunhos já fiz só para o post de hoje. Acho que passei a tarde assim. Na verdade, tô pensando sobre o que escrever desde que foi decidido que essa seria a minha responsabilidade às quintas feiras.
Ando com um certo déficit de concentração que não é normal. Desconcentrada em algumas coisas e concentrada em várias outras. O fato de eu nunca ter tido um blog "sério" antes também conta, mas é o de menos, questão de fase e costume.
Nós acabamos nos acostumando, com tudo e qualquer coisa. Falo no sentido de se conformar. Cansamos de questionar, ou, às vezes, nem chegamos a fazer isso. Acostumar-se pode ser o mais fácil a fazer ou pode ser a única opção.

O problema é que ainda não me acostumei, e por isso não paro de pensar, e por isso não consigo me concentrar, e por isso já mudei de assunto umas cinco vezes em quatro parágrafos... mas como eu disse, é só questão de fase e costume, uma fase desconcentrada que vai passar e eu vou me conformar, espero...

Porque nós acabamos nos acostumando, não é?
Me diz que sim.

terça-feira, 8 de maio de 2012

A vida não é tão ruim assim.


Comendo um mousse de maracujá, tomando cappuccino e escutando Pretinho Básico lembrei que as terças-feiras o blog é meu e que teria de postar palavras minhas.
Sem assunto para falar vou começar a escrever besteiras que normalmente penso, para ver se saí alguma coisa interessante, embora seja difícil se concentrar com os PB's falando eu vou me dedicar nos seguintes minutos para que não saia um assunto muito chato. 
Me peguei pensando agora de onde vem a fome das pessoas. Como que as pessoas sabem que tem fome, qual o comando que o cérebro/corpo/alma/mente/íntimo da pessoa usa para avisá-la de que ela está com fome.
Tudo bem que a ciência já provou isso, mas pense no ano 127a.C. Que essas respostas não existiam ainda, o que as pessoas imaginavam, não só co-relação a fome mas a tudo que envolvia o corpo humano. Será que eles achavam que os sonhos eram reais e que ficavam loucos por saber que uma pedra poderia dar lição de moral já que na sua cabeça isso acontecia, o  que será que eles pensavam quando viam que se você enterrasse sementes e colocá-se água em cima aquilo se desenvolveria em um determinado tempo, resultando em uma árvore. Como será que era viver sem Doritos, Coca-cola, ou sacolas plástica. Muitas dúvidas ainda existem perante a este assunto, e para sempre vão existir. Coisas inacreditáveis devem ter acontecido, mas como os viventes não dispunham da câmera fotográfica, ninguém poderá saber o que realmente eles faziam, alguém pode ter conseguido correr mais do que Bolt, mas sem as câmeras nada pede ser provado assim como alguém pode ter sido mais cruel do que Hitler, mas não havia uma legião de seguidores para que isso se propagasse.
Na minha pequena/grande mente fértil imagino como eram a higiene desses povos, mas isso é muito nojento então pula.
Napoleão, Cabral, Colombo e os Funkeiros são mais recentes, mas o que essas pessoas pensavam, o que se passava na intimidade dessas pessoas, o que levaria uma pessoa a errar tanto a rota marítima a ponto de chegar na América, sendo que queria chegar nas Índias, o que se passa nos pensamentos de pessoas que não sabem o que é fone de ouvido nem o que é música.
Como era a vida de Beethoven que poderia ter sido abortado pois todos seus outros irmãos eram portadores de algum tipo de deficiência.
Ou então que peso na consciência saber que profissionais formados fizeram o Titanic e amadores fizeram a Arca de Noé.
Após esses dez minutos que se passaram em que eu escrevia o texto acima fiquei com mais uma dúvida, será que a sua vida é tão ruim assim? Será que o fato de ter acabado seu creme preferido é motivo para você se desgraçar com anti-depressivos que podem te matar em um ou dois meses?Ou será que você prefere viver a vida a base de Pizza, Refrigerante e Iogurte e não se preocupar que essas coisas vão te engordar ou elevar seu nível de colesterol. Pense um pouco antes de desistir de uma viajem, pense um pouco antes de negar um pastel ou um suco de cajá, pois agora você pode desfrutar dessas coisas, e daqui a cem anos você poderá?

sábado, 5 de maio de 2012

Apresentação, egocentrismo e "eu nunca sei o que escrever no primeiro post".

Ao som de Beatles e com a última xícara de café do dia, cá estou eu escrevendo meu primeiro e aguardado post.

Primeiro texto é complicado, sempre há chance de a primeira impressão ser mesmo a que fica. Então, sejamos sinceros, apenas.
Jornalisticamente falando, só sei escrever sobre o que eu gosto. É inevitável. Sempre acabo ligando tudo a Bob Dylan, Neil Young, Ramones, Jack Kerouac, Andy Warhol, Stones, Beatles e café. Qualquer rock, qualquer blues, qualquer coisa dos 60s, 70s, qualquer coisa que envolva jornalismo e qualquer bebida com cafeína. É mais forte que eu.
Então, acostumem-se.

Fora isso, de vez em quando também escrevo umas histórias sem noção muito criativas, no estilo dos meus antigos blogs.
E fora tudo isso, eu ainda estou em contrato de experiência e recém é meu primeiro post.

E eu nunca sei o que escrever no primeiro post.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Os grandes amigos

    A morte. Um dia chegará infelizmente mas antes quero aproveitar tudo que a vida tem a me oferecer.

Coisas como acordar as quatro horas da manhã/madrugada, preparar um chimarrão e ir para a beira da praia assistir o nascer-do-sol, ou então assistir em uma madrugada "De volta para o futuro", "Poderoso Chefão" e "Como se fosse a primeira vez", ou até jogar uma longa partida de WAR. São coisas assim que as pessoas precisam para a vida, aproveitar cada momento e oportunidade de ser feliz.
     Não gastar seu precioso dinheiro com planos de celular se você tem a oportunidade de falar pessoalmente com quem você ama.
     Todas as vezes que rolamos de rir por causa de um tombo que o melhor amigo sofreu, mas nós rimos por que somos melhores amigos, rimos por diversão sem deixar de dar a mão para ajudá-lo a levantar, rimos pois é isso que verdadeiros amigos fazem, rir de besteiras, rir um do outro caracteriza uma amizade verdadeira, para os amigos certos não tem tempo, modo e nem lugar ruim, em certos casos até o fim de um relacionamento é motivo para piadas, e esse grupo de amigos continuará se encontrando, continuará caindo e levantando, rindo e chorando, amando e odiando, mas pequenas desavenças não acabarão com um verdadeiro e grande amor de anos e sim fortalecerá uma amizade que o destino colocou em suas vidas para que nunca esquecemos o valor de ter alguém com quem compartilhar as nossas vitórias e alguém em quem confiar e ficar entusiasmado para revê-la após um simples feriado e poder abraça-la como se não a visse a anos. e após trinta ou quarenta anos esse mesmo grupo de amigos estará rindo das mesmas coisas.
Estará rindo.
Dos mesmos tombos.

sábado, 28 de abril de 2012

E ainda estamos aqui...

Animais. Nunca soube ao certo o número deles, nem a quantidade de espécies presentes no nosso mundo hoje, só sei que sem eles o mundo teria muito menos seres decentes.

Digo isso pois os animais não humanos são os seres mais especiais que habitam hoje o planeta Terra, e que sem esses citados não seria nem um pouco fácil viver em um lugar em que teria somente animais covardes, vingativos, amorosos porém rancorosos, e acima de tudo animais gananciosos.


Imagine o mundo sem nós medíocres humanos dominantes do globo, como seria lindo os campos floridos, rios correndo livres sem a poluição, o ar mais puro passaria limpo por todo canto sem cruzar com nenhuma usina ou fábrica de Shampoo.

Como seria ótimo as manadas correrem livres sem ter um edifício comercial atrapalhando a passagem, ou então a felicidade que teriam as pobres formigas ao saberem que não existiria nada além da natureza em si para estragar suas casas subterrâneas, como se sentiriam elas sabendo que no caminho para a casa com seu alimento a sua única preocupação seriam os Tamanduás que por ali passavam, e os Tamanduás, sorrindo de algum modo eles ficariam se soubessem que os cativeiros construídos pelos humanos não existiriam mais e eles poderiam dormir em paz dentro de um tronco qualquer, secado pelo outono que não teria mais como desfolhar as árvores de uma praça pública, afinal elas não existiriam, nada existiria, nem mesmo John Lennon, Elvis Presley ou Bob Dylan, mas diante de todos esses fatos que apontam a nossa clandestinidade dentro de um habitat inteiramente selvagem, diante de tudo isso nós ainda nos preocupamos com o alto preço dos refrigerantes.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Obrigado, Dylan

Essa semana eu vi Bob Dylan. Veio ver o pôr-do-sol do Guaíba, o laçador e seus amigos "fãs".
Estava Dylan bem humorado, feliz demonstrando prazer em ser quem é!

Ele não enfrentou a fila que cortou o centro da cidade em fevereiro para comprar ingresso, e também não estava nos 2 km de fila para entrar no show. 

Mas certamente quem enfrentou sem se arrepender essas duas filas para estar ali, estava no mesmo nível de animação que aquele senhor de chapéu dono da noite do dia 24 de abril.

Cada espectador, entusiasmava-se a cada velha-nova canção que tocava, a cada solo de gaita, a cada grito que partia da pista em coro: "Dylan Dylan!!"

A qualidade e a importância cultural eu já tinha conhecimento.
Me surpreendi com o nível dos "colegas" de público. Gente fina, elegante e sincera, educada, enfim; gente dylanesca, de alto nível social e cultural, por hora me senti europeu, bem o oposto do que temos em eventos no Brasil.
Todos os presentes tinham capacidade de alcançar a qualidade apresentada no palco do "Pepsi on Stage".

Não querendo desmerecer fãs de outros gêneros musicais, mas por alguns momentos, me peguei pensando em uma sociedade somente com fãs de Bob Dylan e artistas do mesmo nível. Não queria eliminar ninguém que não goste, e sim fazer com que todos gostassem. E se todos fossem como os que estavam lá, que foram ao evento e voltaram sem protagonizar brigas e apelações que é comum por aqui em locais lotados de humanos.
Se fossemos todos guiados por letras e músicas com conteúdo acrescentável.

Neste novo mundo, os cambistas e ambulantes, venderiam bebidas já servidas no copo sendo oferecidas em bandejas como em restaurantes, que foi o que vi antes de conhecer Bob Dylan pessoalmente, e quem assim como eu, também o conheceu, não se esquecerá jamais.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Crendo ou não estamos vivendo.

Vendo a entrevista do Mister Lúdico no programa Agora é Tarde na rede Bandeirantes de comunicação nesta terça-feira comecei a pensar de onde viemos. Segundo o entrevistado todos nós viemos de outros planetas e "caímos" aqui pois este lugar carinhosamente chamado de Terra é um lugar especial pois suporta as necessidades que temos para sobreviver. 

Muitas pessoas podem rir do citado Mister pois foram induzidas a acreditar que um ser supremo nos fez, mas como nada é comprovado cientificamente não podemos criticar o dito cujo pois até hoje ninguém provou o contrário, ele acredita em uma coisa que a maioria não acredita, mas é a crença dele e ele faz o que bem entender com ela, defendo-o pois acho que uma pessoa que formula sua própria teoria é realmente digna de respeitos pois a maioria da população não tem capacidade suficiente para crer no que realmente queria acreditar e acaba deixando por isso mesmo, deixando de se abrir para outros pensamentos, acreditando num certo "DEUS".

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Meu início nessa limonada.


Marcus Duarte, meu irmão, fundador desde blog alguns dias atrás me convidou para fazer parte do mesmo, eu, como bom irmão que sou aceitei o cargo de diretor geral com o intuíto de escrever textos para esse blog.

Venho aqui falar das minhas primeiras vezes e o quão emocionantes elas foram,


Venho aqui falar do meu primeiro dia de aula, onde um mundo novo com um cotidiano diferente brotava na minha vida e que até hoje enfrento.


Venho falar também das minhas primeiras amizades verdadeiras, em que risadas, quedas e momentos são lembrados até hoje por quem um dia foi tão íntimo.


Venho aqui falar do meu primeiro beijo.


Venho falar também do meu primeiro gol na escola, onde tudo acontecia em volta mas eu não dava bola, afinal, era o meu momento.

Compartilho com vocês o meu primeiro dez em uma prova de matemática, onde a professora não poderia falar nada, não poderia me corrigir perante todas as críticas.

Venho aqui falar sobre a primeira vez que esqueci de todos os problemas, me sentei na frente da televisão com um pacote de Doritos e uma Coca-cola bem gelada e curti mais um episódio de Bob Esponja.

 Enfrentando tudo isso, todas as primeiras vezes que acontecem até hoje na vida de um adolescente com poucos quinze anos, vejo que não somos feitos do início nem do fim mas do agora e que o passado ou o futuro são só mais complementos para uma vida vivida hoje.

Rodeado pelos melhores amigos e a melhor família que alguém pode ter.
Rodeado;
De primeiras vezes.

sábado, 21 de abril de 2012

Badoo, Brócolis, Drogas, e muito lixo!

Acho muito estranho quando no Facebook um usuário manda outro voltar para o Orkut.
Acho muito estranho gente que come brócolis e acha isso normal.
Acho muito estranho chamar usuário de rede social de usuário.

Usuário é um termo muito drogado hoje em dia, bom, se bem que há algumas redes socias mais escrotas que muita substância ilícita. Sim eu estou falando do Badoo.

Não é sobre isso que quero escrever.
É sobre o primeiro dos temas que acho muito estranho.

O Facebook depois que popularizou no país, parece algo muito cult, depois que ganhou um filme sobre sua criação virou a oitava maravilha do mundo. Como se o Orkut, popular antigamente fosse o maior lixo.

Sim, os dois são bons lixos, lixos populares. Um é mais popular hoje, outro foi mais ontem. Mas em geral ambos são pouco melhor que brocólis e muito melhor que o Badoo.

O grande problema, são os usuários de maconha e facebook que acham que as atitudes infantis de outros usuários de cocaína e Facebook, fossem adequadas somente no Orkut, putarias, pornografias, comentários  sem um grau de instrução, e outros exemplos neste nível.

Queridos usuários, amigos, conhecidos, O problema não era o Orkut em sí, ou o quão underground é o Facebook. E sim, o povo que habita em ambos. Compare sua lista de amigos de ambas redes sociais, e verás que todos os usuários, drogados ou não são as mesma pessoas. O que mudou foi o nome do site, pois o povo mesquinho e semi-analfabetos continua o mesmo.

Então, não adianta clamar para que ala funk do Brasil não entre na sua time line, eles são seus amigos, são seus contatos, são seus conterrâneos brasileiros, é para o povo que posta memes e bundas de fora que você se preocupa com sua foto de perfil e capa.

Você é um deles! Se não é, está liberado pra me xingar muito no twitter.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

aos Libertadores!


Sei que já falei algumas vezes de futebol aqui, mas vou falar de novo e vocês que não gostam vão ler para entenderem as pessoas que amam futebol.

Não estou aqui pra defender meu time, Campeão de todos os títulos em elite disponíveis para um clube brasileiro conquistar, nem para tripudiar sobre clubes rivais. Se quisesse fazer isso, diria para você clicar aqui, ou talvez aqui. Mas minha intenção não é essa.

Porque gostar tanto de vários homens correndo atrás de uma bola?

Então eu lhe pergunto, porque assistir uma novela diariamente? Porque comprar todos os discos de um cantor qualquer? Ei, você que critica futebol. Assiste Pânico na TV todos os dias e quer ser intelectual agora?

Tenho absoluta certeza que meu time me deu mais emoções, me trouxe mais tristezas e alegrias do que qualquer novela, livro, filme, banda, ou algo do gênero. Minha vida é com certeza muito mais emocionante por causa do futebol.

E o que isso vai te dar Marcus? O Inter te paga um salário?

Mas e você... Vai ganhar um aumento se a Griselda casar com o Renê? Vai ganhar uma barra de ouro se o Harry Potter salvar o mundo? Eu gasto sim R$200 em uma camiseta de futebol, muito menos do que você que gasta fortunas em sapatos e roupas que nem usa.

Eu tenho uma tatuagem do meu time no braço! Acha estranho? Ridículo? E você que tem uma borboleta, ou uma estrela, ou pior: uma flor. Certamente a flor que você tem tatuado na bunda tem muito mais sentido que a tatuagem do meu time.

Você nunca vai saber a emoção que é vencer um Grenal na casa do adversário abaixo de chuva, você nunca vai saber a felicidade que sente quando se está abraçado a 50 mil desconhecidos, bêbados, roucos, que acabaram de ganhar uma Libertadores, você nunca vai saber como é a alegria de viajar pra ver o seu time e a tristeza de ver ele perder. Você nunca vai saber o que é não querer ir trabalhar/estudar na segunda pra se livrar das cornetas adversárias, ou contar os minutos para chegar à segunda para você debochar de Deus, Jesus, o Paulo Sant’Anna e do mundo todo.

Com certeza a prova do líder do BBB deve ter muito mais expectativa, relevância e emoção, do que uma simples partida de Gauchão, Copa Do Brasil, Brasileirão ou Libertadores da América!