sábado, 26 de março de 2011

Pizzas e Esperas

Começo a escrever este texto pra que o sono venha, afinal eu preciso do dia de amanhã. Amanhã será dia de Inter fora de casa na Libertadores, fora do horário da Globo, ou seja é dia de ir ver o colorado fora de casa, e amanhã será mais do que isso, será dia de pizza da tia Iva.
As pizzas da tia Iva. Quem não tem uma tia Iva não é realmente feliz, verdade mesmo ela não é verdadeiramente minha tia, mas mesmo assim faz as melhores pizzas do planeta.

Bom, o meu grande atual problema, tirando o computador estragado, é o fato de antes do jogo, antes das pizzas, eu ainda tenho que vencer uma imensa noite dormindo, 8h de trabalho, e 1h extra de Bruna, passeando com ela de ônibus por Porto Alegre/Canoas. Longos e arduos - brincadeira Bru- minutos que serão recompensados com magnanimos pedaços daquela de calabresa, e aquela de chocolate com morangos, acompanhadas do Padaria atirando suas atiradas no ar, e a Mari boiando mais que mosca na Coca-Cola.

E a Janda? A Janda, uma das dez pessoas que você precisa conhecer antes de morrer. Ela com suas conversas afastadas do futebol, mas sempre querendo parecer interessada no jogo, e sim, ela está mais interessada que a Brenda, que ficará no Orkut durante as exatas 2h do jogo, e só largará o computador durante as pizzas, afinal ninguém resiste as melhorespizzasdomundo.

Não Renata, você não merece ser citada. Ingrata

Bom, acho que consegui, me sentei em frente a TV, pra tentar achar meu sono e acho que consegui, me empolguei e escrevi mais do que planejava.

Quem nunca foi dormir cedo pra chegar mais rápido um momento aguardado?

As vezes o tal acontecimento será em uma semana, um mês, e nesses casos esperamos com mais ansiedade ainda.

Um belo tempreo pra época de vidas tão rotineiras, os belos flashs das nossas histórias. Peço apenas para cuidas e não esperar a vida toda, sem aproveitar o presente, afinal, a vida é uma festa e na lista de convidados o tempo não entra sem presente.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Bicicletas e Guarda-chuvas

Hoje acordei com vontade de falar de bicicletas, e de andar de bicicletas também.

Porém a quinta-feira amanheceu, entardeceu e anoiteceu chuvosa, e como disseram no Fantástico, apressar-se na chuva molha mais, não que eu dê bola pra isso.
Com bicicleta ou sem bicicleta eu não uso guarda-chuva. São poucos os momentos em que tenho pra me sentir "natural"! (#momentogay), fora dos dias de trabalho, crachá, uniforme, regras e leis. Então porque não se molhar nos dias chuvosos?

Algo tão bom quanto biciletas.

Pedalar cansa, é tão simples, pobre, naturista e suável, que eu não sei porque gosto. Se bem que já fazem alguns outonos que não bicicleteio por ai, porque tenho um cotidiano urbano demais (notasse: eu tenho um blog) e porque roubaram minha "magrela".

Sem bicicleta, sou obrigado a caminhar na chuva, mas isso não me faz mal, me faz respirar melhor, muito melhor que o sujeito que a roubou. Este já deve estar morto, de tanta droga que enfia no c*

quinta-feira, 3 de março de 2011

que venha o carnaval

Preciso me libertar antes do carnaval,
Preciso desabafar.

"
Onde eu sinto as estrelas explodirem em volta de mim

Já fazia tanto tempo, não sabia que ia ser assim. Minhas mãos ainda gelam, meus lábios ainda tremem, meu corpo ainda flutua, as borboletas ainda insistem em aparecer. Minha fala trava, mas minha vontade desata. Meu corpo quer permanecer em pé, mas minhas pernas parecem ignorá-lo. Mesmo que eu tente deixar pra lá, meu olhar insiste em bater de frente com o teu.

Às vezes eu tento seguir outro caminho, mas esse teu cheiro não deixa. Quando estou decidida a tomar outra direção, sinto esse teu perfume, que me arrasta e me faz ficar anestesiada, incapaz de pensar em mais nada.

É quando decido matar a vontade de dizer “ei, eu sinto tua falta”. Mas aí um sentimento ruim, meio avassalador, toma conta de mim e me faz apenas virar as costas e sair, como se nada mais importasse.

Já tentei de tudo. Por último venho tentando tornar o sono, meu aliado nessa guerra contra essa angústia. Deito, penso, logo o sono vem e eu me entrego a ele. Mas antes disso, sempre tomo calmantes, pra dormir um sono profundo, sem correr o risco de sonhar.

Logo quando acordo e abro os olhos, tua imagem me vem a cabeça, juntamente com a de nós dois, e dos nossos momentos. É como uma montagem, feita por computador: todas as imagens se juntam, estão sempre coladinhas. Aí eu resolvo aceitar e dizer a mim mesma que não adianta mais me enganar, sendo que nada do que faço poderia amenizar essa sensação.

Muita gente já me disse que orgulho, medo ou vergonha, não levam a nada. Que eu devo arriscar, caso contrário, esquecer. Pois bem, falar não é nem um pouco desconfortável. Difícil é sentir na pele. É que dói, dói muito. Dói não ter certeza do que eu quero. Dói não poder imaginar o que se passa pela tua cabeça em cada instante.

Tu deves pensar “como ela tá bem, nossa”, mas é bobagem, tudo aparência. Todos sabem como é esse meu jeito de não demonstrar o que sinto e parecer sempre bem.

Nada mais está certo, são coisas acumuladas. Dúvidas, dúvidas, dúvidas e uma única certeza: Muitas pessoas podem passar pela minha vida, de vários jeitos, vários temperamentos, vários estilos… Algumas delas vão me completar, de alguma maneira e meu coração pode até se manifestar. Mas nenhuma delas vai conseguir preencher o vazio, nenhuma vai conseguir me fazer sorrir como eu sorria antes. E meu coração nunca mais vai se atrever a soltar aquelas batidas, que apenas com o olhar, tu conseguias convencê-lo a soltar.

@aquelasleticia"

Um bom carnaval à todos.