quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A felicidade não tem preço


Os meus encontros de terça estão ficando cada vez mais distantes, ultimamente as quartas-feiras-de-feiras estão ocupando o lugar do antigo dia, mas não é por querer e sim pura distração minha.
A única coisa que posso fazer é pedir desculpas para este dia tão lindo e esperar que tal me perdoe pelas gafes ocorridas.

"My girl" No momento é isto que grita bem alto da Televisão e eu cantando bem feliz aqui. 

Primeiramente gostaria de declarar publicamente a feliz fase da minha vida, de bem com os amigos, de mal com nenhum humano, mais próximo de quem eu queria estar, mais afastado de quem merece, fazendo feliz quem me faz feliz, tenho tido a companhia de pessoas que mesmo longe (Em suas casas) conversam comigo durante o tempo fora do ambiente estudantil comum a nós. Nas últimas semanas eu recebi muitas mensagens no celular, apenas besteiras, carinhos e dizeres de "Bom diaaaaaaaa Mateeeeeeeus" "Boa noite meu bem" e risadas gigantes para expressar em símbolos o que estaríamos fazendo se estivéssemos frente a frente. Acho que a minha família está achando que sou louco pelas risadas exageradas olhando para a tela do dispositivo móvel. Pessoalmente não é nada diferente, risadas, guerra de comida, bobagens sem sentido que somente nós entendemos. 
Conversar por mensagens dentro da sala de aula é outra bobagem que fazemos, mas as turmas diferentes impedem nós de levantar e ir conversar pessoalmente, trocando músicas, fotos e mais risadas imensas. Combinando de sair da sala ao mesmo tempo para nos abraçarmos rapidamente e correr pra sala mais uma vez, no intervalo é uma felicidade incomum aos humanos, unidos mais que nunca as gargalhadas por motivos bestas, por motivos que para os outros não seria nada engraçado e as vezes até sem motivo. Como é bom saber que temos alguém que vai rir das mesmas coisas que você, que vai chorar pelos mesmo motivos que você e que vai te aconselhar sempre, e claro, pode contar com você para aconselhar e ajudar também, mas ultimamente esses momentos de fraqueza, que precisam de conselhos, estão sendo bem raros. Resumindo bem, a minha viva tem sido assim: Acordo com mensagens de bom dia, converso a manhã toda, vamos para a aula, rimos a tarde toda, de noite é mais conversas incessantes e na hora de dormir os desejos de que o outro durma muito bem e a expectativa do outro dia. Combinar de fazer a mesma coisa ao mesmo tempo quando se está em casa. 

Não falamos mal das pessoas (Tentamos pelo menos), dançamos e cantamos como se não estivesse ninguém à nossa volta, imaginamos um mundo inteiramente nosso e estamos nele. A inveja não chega perto pela grande quantidade de bom humor e alegria que temos. Sem planos para daqui a meses e anos e sim planejamento para no máximo uma semana. Só tenho mesmo que agradecer a esta amizade, a mais verdadeira, a mais feliz, a mais engraçada e a mais divertida. Porquê não há tempo para chorar quando mesmo na hora de necessidade nós rimos, e rimos muito.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Um dia como os outros

E o Mateus se encontra mais uma vez aqui, para o seu momento de reflexão e vejam só, agora são 10:25 da manhã pelo horário de Brasília e sim, eu estou escrevendo de manhã após muito tempo.
No momento uma calmaria anormal na esquina de casa me assusta pois está um lindo dia, uma bela manhã de primavera neste peculiar inverno Gaudério. 

As eleições estão chegando mas não vou falar delas;
As olimpíadas passaram mas não vou falar delas;
O fim do mundo vem aí mas não vou falar dele;
O café acabou mas não vou falar disto.

Hoje em dia as pessoas se governam demais, hoje em dia planejam demais e acabam vivendo uma vida que além de não gostarem é uma vida monótona, chata e nada divertida. 

O rapaz acorda, toma um café rápido, se veste e sai pro trabalho com um medíocre "tchau" para a esposa que também está na pressa de se arrumar, ele deixa um chocolate para ela, aquele que ela mais gosta, com recheio de morando, como pedido de desculpas e vai. Ela fica ali, querendo mais um abraço, um beijo, um carinho mas com a aceitação de que o marido tem seus deveres fora de casa. Ele compra o jornal do dia na banca mais próxima, passa os olhos por cima para notar algo que lhe interesse, deixa cair alguns papeis sem importância na rapidez que caminha para chegar a tempo de deixar a mesa do chefe arrumada para quando o mesmo chegar.
Ela toma seu banho e um café rápido seguido de uma fruta qualquer, pois ela além de tudo é uma pessoa saudável, se veste e sai de casa também. Ambos apaixonados, ocupados e endividados. O dia passa naquela movimentação normal, ele mimando o chefe e cobiçando o fim do expediente e ela cuidando dos recém nascidos do hospital mais próximo. Adorar o chefe e cuidar de crianças é cansativo, e por isso que no fim do dia, quando tudo acabou, aquele casal chega em casa e não vê animo algum para o amor, o carinho e a paixão que esperam um do outro desde o chocolate deixado sobre a mesa. Exaustos eles apenas pensam em uma ótima noite de sono, tudo que eles queriam era acordar no dia seguinte e não ter que se arrumar para chefe algum, era poder brincar na cama com carinhos e abraços antes de sair dela, se divertir dançando na cozinha enquanto o café passa, à tarde uma ida ao parque, deitar na grama e ver o tempo passar e para finalizar um belo jantar acompanhado de vinho e um ambiente agradável. Mas eles não desfrutam disto à muito, apenas chegam, trocam de roupa, comem algo e se jogam nas cobertas para dormir e esperar mais um dia como todos os outros, chato, triste e sem amor.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

À nossa liberdade


Semana passada eu furei o encontro com o blog e não compareci neste local para descarregar meus pensamentos como o combinado. Na real eu não sei o porque de eu não ter escrito, quando notei era sexta-feira e a terça havia passado.

Vou me redimir tentando escrever algo que preste. Não vou reclamar da vida, não vou adorá-la e nem desgraçá-la.
Um bocado de coisas sem importância aconteceram esta semana na minha vida, coisas como ficar oito dias seguidos sem tomar o café do McDonald's. Posso falar aqui sobre o teorema de Pitágoras, sobre a fabricação de borrachas ou sobre a estátua da Liberdade, posso até falar sobre a Amazônia mas separadamente estes assuntos se dotam de uma total falta de graça, então, vou tentar ligá-los.
O que Café, Pitágoras, Borrachas, Estátuas e a Amazônia tem em comum? Muitas coisas pelo que sei. Acredito eu que borrachas são usadas nas aulas de matemática onde o teorema também aparece, junto a isto está a Amazônia que fornece material para a borracha ser feita, borracha esta que foi usada no projeto da estátua da Liberdade para corrigir pequenas imperfeições num braço ou numa perna mas e o café, eu digo onde ele se encaixa em tudo isso, o café está ali para os artistas da Estátua, para os matemáticos e seringueiros, o café se encontra neste conceito para aliviar a tenção de projetos grandes, de contas infinitas ou teorias chatas, depois do almoço ou no café ele conforta trabalhadores da Amazônia que coletam a borracha usada pelos artistas no projeto difícil e demorado que é conhecido no mundo como a libertação de uma guerra, presente dado de um país à outro, dois países conhecidos no meio artístico. Agora sim está explicado a ligação entre Café, Borrachas, Pitágoras, estátuas e uma mata gigantesca que produz de tudo. Para vocês verem que tudo está interligado, até mesmo aquela formiga que passou despercebida por você hoje está ligada a coisas que nem eu ouso imaginar. Nestes tempos de total confusão nas poluídas cidades do globo em que o café é apenas mais uma preocupação para aqueles que constroem monumentos ou realizam cálculos a nossa única saída é deitar e dormir imaginando o tempo em que a Liberdade era uma escolha.
E não um sonho.