segunda-feira, 16 de maio de 2011

aos magros;



Hoje vim defender a minha classe, talvez a classe mais esquecidade pela sociedade.

Gente que como eu não é lembrada em programas de saúde, nem é tema de reportagens do Fantástico. Um povo com problemas, e que ninguém dá importancia para esse mal, acham um problema pequeno demais para ser discutido no Globo Repórter.

Os magros que não conseguem engordar.

Ser obeso, não praticar esportes, frequentar o Mc Donalds diariamente, e ver sua história em revistas que tratam de saúde já é clichê demais. E emagrecer com absoluta certeza é mais fácil que engordar, para alguém que como eu tem um metabolismo ágil demais.

Não em todos, mas acredito que no meu caso isso se deve à genética. Ao contrário do que todos falam e pensam, nós magros não passamos fome, comemos bem, as vezes até mais do que alguém livre desse mal.

O que devemos fazer é apenas nos conformar com essa condição para o resto da vida.
- Eu nunca terei barriga de cerveja!

E por mais que isso seja um problema, eu digo certamente que prefiro ser assim, com as costelas à mostra. Prefiro quebrar minha cama fazendo sexo, do que quebrá-la sozinho apenas com meu próprio peso.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Colegas, Amigos, Irmãos!

Manhã quente de 10 de novembro de 2009 quando no centro de Porto Alegre vindo da estação Mercado do Trensurb, pela primeira vez de muitas viagens matinais, na altura do número 321 da Borges de Medeiros, cheguei ao meu novo emprego, a Paquetá 33, por onde permaneci por exatos 18 meses.

O primeiro a encontrar lá foi o Eduardo, abrindo a loja. Um colega meio desligado e engraçado fomos colegas por pouco tempo até ele trocar de loja, pouco como ele conheci também o Giuliano, o Felipe, o Juliano e o Rodrigo, este último mando um abraço, meu professor das funções do estoque.

Antes de continuar deixo, beijos e abraços aos metidos da 1 e da 2, aos inimigos da 104, aos vizinhos da 4 e aos colegas feios e lindas colegas da 14 e da 60. Cito também a direção da empresa, Almada, e aos queridos parceiros dos meus amigos, desejo muitas felicidades: Patrícia Virgili, Felipe Ancinello, Diego Tomczak, Gabriel Velho, Thiago Schenkartczuk, e as outras todas morenas claras e namoradas do Bob.

Bueno! O Wagner, grande pessoa, frases míticas, madrugadão do balanço, tour de taxi na zona sul. Hey Herval vai comer quem desse jeito? Cláudia, Raquel e Luciane merecem serem lembradas, as donas da loja, a máfia, boas brigas, sorrisos falsos, dedos na cara, cafés roubados, mas ao fim de tudo ficam os bons momentos. Um beijão pra Lúcia, a minha frô e sua incansável alegria, nunca a vi triste, nem quando seu Grêmio perdia, o que é bem freqüente.

Willian e Adriano, bons amigos que deixo na loja, de início não gostei de nenhum dos dois, nada que um domingo em Cidreira e uma noite de Whisky no Adegas não mudasse meu conceito, abração gurizada!

Ao fundo da loja, chego ao caixa onde sempre me lembrarei de três queridas amigas: Aline, Bia e Jô. Aline a coordenadora querida, de tantas brigas por notas fiscais, super querida subchefe, tão amada assim como a Beatriz. De abraços apertados e textos criativos pelos murais do estoque. E Joana, o que dizer da querida Joaninha, bons almoços, boas piadas, boas cervejas, mas que nunca me trouxe aquilo que eu pedia da rua, lembra Joana?

Janete, a poderosa chefona, sempre me apoiando, me fez crescer muito, tanto pessoalmente e profissionalmente, pessoa que levo no coração, e a quem agradeço a oportunidade, Saudades Janetona!

Não tenho palavras para descrever estas próximas cinco pessoas, mas tentarei: Andersson, Robson, Aline Velho, Graciela e Sheila.

Aline Velho. Lembro-me dela, ainda na minha entrevista, amiga desde o principio, engraçada, companheira, pessoa na qual sempre me identifiquei. Houve época em que tentaram nos juntar. Querida Aline, e suas histórias cômicas. Grande pessoa, grandes conselhos, grande saudade.

Graciela. Entrou praticamente comigo na empresa, gremistinha amada, quietinha, educada, de piadas leves e viagens de trem lendo seus livros e poucas conversas, sempre meio envergonhadas, mas que com esse jeitinho conquistou todos a sua volta.

Andersson. É uma daquelas pessoas que classifico como irmão. Desde sempre fui assíduo freqüentador de sua casa, pai da linda Julia que será muito feliz como ele, e muito linda, diferente dele. Itaqui, meu amigo de jogos no Beira-Rio, muita cerveja e churrasco. Na sua casa eu tenho até quarto, só ficou me devendo o adesivo no carro junto com a família. Sentirei falta de quem conversar sobre o Inter, sentirei saudades dele juntando moedas para os lanches da tarde, amigo sempre feliz, exceto nas lágrimas que vi no dia do Mazembe.

Robson. Meu ex-tio perdido no mundo, meu companheiro de carnaval em General Câmara, perto dele me senti como tendo um irmão mais velho. Robson e seus contatos, OEEEE! Abraço mais difícil no dia em que fui embora, meu bruxo, meu amigo mais louco, nunca vou esquecer-me do dia em que levou uma galinha inteira pra almoçar, e seu pote que precisava de 5min no microondas pra ficar quente. Torço por ti amigo!

Antes de finalizar preciso pedir desculpas a todos, em especial aos quatro últimos, Graci, Itaqui, Velho e Bob. Pois sei que poderia ter sido mais próximo de vocês, sei que somos grandes amigos sim, mas de certa forma me afastei de todos por um certo motivo e não ficarei bem se não pedir desculpas a vocês. Motivo esse que tem nome...

Sheila. Não me lembro bem à primeira vez que a vi, mas nunca esquecerei seu jeito de meigo à irritante. Certa vez ela me disse que o motivo de termos entrado na empresa, foi para nos conhecermos. Meu horário de almoço definia-se como: Junto com a She! Meu bem que sempre soube me deixar bem, amiga de tantas brigas sem motivo, e de mesmo gosto musical. Tantas balas de goma azedas, Coca-Cola, Cervejas, Chocolates, Halls, e muitas outras recordações e momentos que não precisam serem citados, pois o coração sempre guardará com amor.

A todos os lembrados e esquecidos, homenageio com esse mero texto, pelos aniversários com bolos na cozinha, pelos jogos da Copa no Mercadão, pelo domingo de futebol na Restinga, pelo domingo no Sítio da família Lima, as felizes manhãs de segunda, e as intermináveis semanas, as pesadas cortinas de ferro, e a poeira do carpete. Obrigado por tudo!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Frio, vento e os Solteiros


O frio bateu novamente à porta dos gaúchos, sim, ele sempre chega nas ocasiões perfeitas, na época em que o sol está cansado de agir sozinho.

Os termômetros caem ao chão, sempre após os festejos da ressureição de Cristo, pra fazer companhia aos peixes fritos e vinhos suaves da época.

Ele vem pra embelezar a semana em que o povo passa comendo os chocolates que sobraram da Páscoa. O 'psicológico' frio vem também, com o Dia das Mães, churrasco em família, presente, avós e o vento gelado.

É nesta bela época do belo outono, em que os namorados passeiam com suas cuias de chimarrão pelos parques da cidade e a noite se aquecem sob edredons assistindo quaisquer novelas ou comédias romanticas.

Nesta época também os solteiros, tiram os moletons velhos do armário, comem chocolate, tomam vinho, presenteiam suas mães, tomam chimarrão pelos parques. Porém sua única companhia para novelas ou comédias romaticas, é tão somente, seu edredom.

Bom Frio à todos, solteiros ou namorados.