Há alguns dias atrás, minha sócia blogueira Bruna, descreveu em um breve post um domingo tradicional de uma família gaúcha.
Hoje vou além, tentarei descrever como foi o domingo de Gre-Nal em Porto Alegre.
Domingo de Gre-Nal por aqui, começa na quarta-feira, logo que acabam os jogos de Inter e Grêmio. Apartir deste momento, o estado só respira o clássico, nas rodas de amigos, nos escritórios, entre os taxistas. É tudo Gre-Nal.
A noite de sábado, chega com o coração na boca, afinal restam poucas horas para o grande dia.
Apesar de já terem sido disputados quase 400 jogos entre os dois times, cada jogo é encarado como a 1ª vez.
Meu domingo amanheceu às 7h14min. Liguei a Teresa, e na Ulbra TV passava um filme tosco com Stallone, Tony Kanaan, e Juan Pablo Montoya. Levantei tomei banho, comi dois pedaços de bolo de laranja com um copo de Coca-cola sem gás.
Além de Gre-Nal, ainda teria churrasco de aniversário da vó Nely, ou seja, todo mundo reunido como nos natais de 10 anos atrás em Charqueadas ou General Câmara.
Todo mundo devorando a carne que o vô assou, e a conversa comendo solta.
O Gre-Nal, meu emprego novo, o Gre-Nal, as fofocas da mãe e da tia, o Gre-Nal, a perna do tio, o Gre-Nal, as artes do Mateus, o Gre-Nal, o Gre-Nal, e o Gre-Nal.
A sempre folclórica discussão de futebol começa normalmente.
Todos falando mal da direção do Inter, as crianças olhando desenho, e a mãe lavando a louça.
A tarde começou com uma banda de carro, do Partenon ao Beira-rio para largar a tia por lá, do Beira-Rio até a Rodoviária, pra deixar o Samuel lá, mais algumas bandas por "Porto" até chegarem as esperadas 16h do domingo.
O jogo foi como um nocaute em uma luta de boxe, horas e horas de espera, e tudo se decidiu em menos de 3 minutos. O resto do jogo foi totalmente sem graça, mas valeu o domingo. Inter 1 x 0 Grêmio, e tudo pronto para o próximo Gre-Nal.