quarta-feira, 18 de julho de 2012

Peço desculpas pelo desabafo

Mais uma vez eu me transpasso no tempo e vejo que este post não será escrito para o dia 17/07 e sim para o dia 18/07. 
Com um pouco de sono eu procuro na minha mente mais um inútil assunto para este blog, é verdade não se assustem eu estou com sono sim, tudo porque o último café que tomei hoje foi o expresso do McCafé localizado no Canoas Shopping. Sempre tive a vontade de escrever sobre a casa da minha avó, tão aconchegante e quente nestes dias 'frio-rio-grandenses', mas não acho este o momento oportuno para falar sobre isto.
Tenho notado ultimamente em mim uma coisa que tem se refletido muito nos meus últimos textos, tenho percebido o meu forte pendor a escrever crônicas com lição de moral, com algum aprendizado, algum conselho meu para aqueles que sofrem sabendo que poderiam estar felizes se não fosse um detalhe ou outro. Vejo que estou repassando minhas agonias para cá e fico magoado comigo mesmo por perceber que tenho me lamentado não diretamente mas sim nas entrelinhas destes parágrafos míopes sendo que sempre me gabei por não me lamentar de maneira alguma aos cidadãos simples e gananciosos deste Brasil varonil. Parei então, após ter notado este tumor na minha consciência, para pensar o porquê de eu ter "começado" a descrever as tais angústias nas madrugadas frias e solitárias de um rapaz com idade cautelosa e acabei percebendo que talvez antes (Quando reclamava para o mundo ouvir das pessoas melancólicas que postavam frases de desilusões) eu poderia não ter tido um motivo grande para fazer o tal desabafo, talvez antes as minhas desilusões e medos eram mínimos e agora vejo que o meu temor se concretizou e que esteve comigo ao longo dos últimos meses e fui me dar conta disto a pouco tempo, o problema principal é que demorei muito para me livrar desta cegueira momentânea e que agora talvez não haja mais tempo para se livrar deste mal, não haja mais tempo para esclarecer tudo e fazer os outros verem a minha verdadeira vontade, a minha verdadeira intenção ou talvez explicar o lado certo a se ficar em meio a este tumultuado jogo de ilusões pois uma pessoa ruim só pratica o mau quando pode e quando deseja e não somente quando quer pois quem não pode, não ama de verdade. 

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Bóra Chicão!