terça-feira, 3 de julho de 2012

O nosso diário.

Faltando 19 minutos para trocar o dia eu começo a escrever, no momento escuto Samba de verão - Caetano Veloso. Acabo de tomar uma xícara ótima de café em calda, sim, em calda, este que vos fala conseguiu a façanha de derrubar quase todo o açucareiro dentro da caneca,  enfim.
Não estou com muita concentração pois no momento minha mãe esta falando bem alto nos meus ouvidos, o assunto não é comigo mas né. 
Queria falar sobre o tempo, será que é verdade o que todo mundo fala? O tempo realmente resolve tudo? O tempo realmente é o melhor remédio? As vezes chego a pensar que não, tantos problemas como ter doze minutos para terminar este texto, tantas decepções que nem convém citá-las. A vida das pessoas sofre mudanças extremas de um dia pro outro e todos tem a mania de colocar tudo na conta do tempo, será que o tempo não está muito sobrecarregado? De repente ele não dá conta de todos os pedidos, de repente ele não consegue ser realmente o remédio para tudo, e nós, simples mortais em busca da felicidade ficamos esperando uma ajuda que talvez nunca chegue. Talvez o tempo seja somente mais uma forma de descontar nossas angústias, uma forma de nos livrar de assuntos mais constrangedores, uma forma que procuramos sempre quando necessitamos de uma ajuda externa para os inúmeros problemas que atacam secamente a mente de cada pessoa neste conturbado planeta de hipócritas que só pensam em si mesmos e as vezes esquecem até das pessoas mais próximas e amadas, o tempo as vezes não é a solução mais eficaz, digo isso com total segurança, o tempo pode ser somente um diário espontâneo que  adquirimos para que possamos dizer a todos que estamos bem quando no fundo mesmo não estamos, o tempo as vezes não ajuda como as vezes colabora um pouquinho que seja, mas tem uma coisa, o tempo não acelera nem retrocedo, o tempo é sempre o mesmo, tanto que não foi ele que fez sobrarem ainda dois minutos, foi a minha força de vontade em continuar escrevendo, com a minha determinação em conseguir o que quero, porque nem sempre podemos colocar a culpa em um dito tempo.

Um comentário:

Bóra Chicão!