Carro-forte, esquema-fraco!

Sai de manhã, mais ou menos, 10h30, logo depois de acordar.

Avenida Coronel Vicente acima, abaixo de chuva. Estação Canoas/La Salle, Galeria Via Porcello, e Banrisul.

Banrisul lotado, a fila dos caixas bem grande, e dos caixas eletrônicos bem pequena. Saquei R$ 10, suficiente pra comer uns bifes meio-dia, e dar uma lida nas noticias repetitivas do Diário Gaúcho; Sangue, Futebol, e Novela.

Saindo do banco, aparecem os temíveis, homens com caras de mal, da "Prossegur".

A princípio são seis.
O carregador do dinheiro, do banco.
Dois armados, acompanhando o do dinheiro.
Dois na porta do carro-forte.
Um motorista e um "co-piloto".

Seis caras, com colete, quatro deles armados, e todos com cara de poucos amigos.

Ai pergunto:
Pra que tanto?

Sempre achei que todo esse esquema, chama muito a atenção, dos bandidos. É um esquema, tosco, que constantemente dá errado, além de deixar o povo em volta com medo, das armas, coletes, caras-de-mal, e possíveis tiroteios.

Poxa Freitas!
Ao invés de tanto estardalhaço, poderia o governo, me contratar, para o serviço.
O custo seria bem menor. Dispensem, o carro, as armas, os coletes, e tudo mais.

Coloque o dinheiro em uma mochila, e me mandem pro banco.

Quem vai imaginar que um simples comum humano, estaria carregando milhares e milhares de onçinhas.

Há risco? Há.
Mas garanto. Um risco muito menor, do que coletes armas, e caras maus.